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26. Filosofia e Realidade
26. Filosofia e Realidade

 

Filosofia

 Realidade

 Noutra ocasião, escrevemos que o objeto formal da filosofia, enquanto um tipo de conhecimento, é a realidade, aquilo que é real, que existe. As ciências naturais ou axiológicas (humanas) ocupam-se, particularmente, com um ou outro objeto-fenômeno-coisa da realidade.

 

A filosofia, por sua vez, ocupa-se da totalidade da realidade. Não obstante as dificuldades inerentes ao discurso filosófico, cabe acrescentarmos à nossa reflexão a ideia de que não existe uma única realidade. Só podemos nos referir a ela num sentido múltiplo, no plural. Sendo assim, há realidades que compõem o mundo real, e elas são acessíveis ao entendimento humano. Dessa maneira, podemos falar de, pelo menos, quatro tipos de realidades: a física ou sensível (que contém os objetos ou fenômenos físicos, passiveis de ser conhecidos por meio dos sentidos e do entendimento.

 

Esses objetos existem independente do sujeito que os observa); a realidade subjetiva, ou seja um tipo de realidade onde os objetos só podem ser conhecidos se somente se passar pela subjetividade do sujeito que os sente ou os intui (por exemplo, como ocorre com os sentimentos, que são parte de nossa realidade, mas não podem ser objetivados da mesma maneira e com igual intensidade por todos os sujeitos); a realidade inteligível, ou seja, aquela que existe no plano de nossas ideias, de conceitos que fazemos dos objetos sem que, necessariamente, eles estejam ou sejam objetivados; e a realidade metafísica, que ocupa-se dos objetos que podem ser pensados, intuídos, imaginados mas que não ocupam um lugar físico (como a ideia de Deus, anjos e outras abstrações que se diferenciam de simples conceitos racionais).